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1.
Neotrop. ichthyol ; 10(2): 255-262, 2012. ilus, graf, mapas, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-640789

ABSTRACT

Hemiodus langeanii, new species, is described based on 20 specimens collected in the rio Amana, a tributary of rio Maués-Açú, rio Amazonas drainage, Brazil. The new taxon can be distinguished from its congeners by its high body (27.1-35.3%, average 32.3% SL vs. 18.8-28.5% in remaining species). The new species also exhibits a large lateral dark spot that is equal to, or greater than, the eye diameter (vs. smaller in remaining species except for H. microlepis). The lack of conspicuous lateral stripe or transverse bands and the low lateral line scales count (68-74) distinguish H. langeanii from some similar species in the genus (scale counts: 94-123 in H. argenteus, 124-148 in H. microlepis, 86-99 in H. orthonops and 77-92 in H . parnaguae). Finally, the new species can be differentiated from H. unimaculatus (which overlaps in the number of lateral line scales) by the higher number of scales between the lateral line and the pelvic fin origin (9-10 vs. 4-7, respectively), which are similar sized above and below lateral line (vs. scales larger bellow the lateral line in H. unimaculatus).


Hemiodus langeanii, espécie nova, é descrita com base em 20 espécimes coletados no rio Amana, um tributário do rio Maués-Açú na drenagem do rio Amazonas, na Amazônia Brasileira. O táxon novo pode ser diferenciado de seus congêneres devido ao seu corpo muito alto (27,1-35,3%, média 32,3% CP, vs. 18,8-28,5% nas demais espécies). A espécie nova apresenta uma grande mancha lateral escura que é igual ou maior do que o diâmetro do olho (vs. menor nas demais espécies, exceto em H. microlepis). A ausência de faixa longitudinal ou bandas transversais conspícuas, associada a um baixo número de escamas na linha lateral (68-74) distinguem H. langeanii de algumas espécies similares do gênero (94-123 em H. argenteus, 124-148 em H. microlepis, 86-99 em H. orthonops e 77-92 em H . parnaguae). Finalmente, a espécie nova pode ser diferenciada de H. unimaculatus (com a qual apresenta sobreposição na contagem de escamas da linha lateral) devido ao maior número de escamas entre a linha lateral e a origem da nadadeira pélvica (9-10 vs. 4-7, respectivamente), e pelo tamanho similar das escamas acima e abaixo da linha lateral (vs. maiores abaixo da linha lateral em H. unimaculatus).


Subject(s)
Animals , Characiformes/classification , Phylogeny , Species Specificity
2.
Acta amaz ; 25(1)1995.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1454564

ABSTRACT

Samples of eleven fish species were collected during September and October of 1991 in the gold mining area of Cachoeira de Teotônio and in the control area Guajará-Mirim, along the Madeira River, (Rondônia, Brazil) and anaiized for total mercury by cold vapor atomic absorption spectrofotometry. Almost all fish predators from the gold mining area had mercury concentrations above the maximal level of 0.5 ug.g"1, permitted for human consumption by Brazilian Secretary of Health and the World Health Organization and much greater than those found in predatory fish species in the control area were all below this critical value (0.5 pg.g'X demonstrating the influence of anthropogenic contamination in the gold mining area. In both areas, non-predators fish species had lower mercury concentrations than predators fish species, indicating the effects of biomagnification of mercury in the food chain. Safety limits for fish consumption by the human populations in this gold mining area were estabilished considering the mercury levels encontred in fish and the critical intake rate associated with the signs of mercury poisoning. Pacu, could be consumed without restrictions, matrinchã, curimatã, mandi and tucunaré, could be consumed with moderation and large predatory fish species (mostly Siluriformes), could be consumed only sporadically. Some factors that could influence mercury contaminations in "ribeirinhos" are discussed.


A concentração de mercúrio total foi determinada em onze espécies de peixes coletados de setembro a outubro de 1991, na área de garimpo de ouro da Cachoeira de Tcotônio e da área considerada controle em Guajará-Mirim, ambas no rio Madeira, Estado de Rondônia. Utilizou-se, para a análise, a técnica de espectrofotometria de absorção atômica com gerador de vapor frio de Hg. Quase todos os peixes predadores da área de garimpo tiveram concentrações de mercúrio acima do nível critico de 0,5 pg.g"1 permitido para consumo humano pelo Ministério da Saúde do Brasil e Organização Mundial de Saúde, sendo bem maiores que as concentrações de mercúrio nas espécies predadoras da área controle, evidenciando a influência do garimpo de ouro na contaminação dos peixes por mercúrio. As espécies não-predadoras tiveram concentrações de mercúrio abaixo daquelas das espécies predadoras para as duas áreas, indicando o efeito da biomagnificação do mercúrio na cadeia alimentar. Procurou-se estabelecer limites para o consumo de peixes pelas populações humanas da área de garimpo estudada, calculando-se a taxa de ingestão necessária para se desenvolver os primeiros sintomas de contaminação mercurial. Concluiu-se que espécies como o pacu podem ser consumidas sem restrição, já os peixes como matrinchã, curimatã, mandi e tucunaré, deveriam ser consumidos com moderação e que a maioria dos peixes predadores (em geral Siluriformes), deveriam ser consumidos apenas esporadicamente. Discutem-se alguns fatores que poderiam estar interagindo no processo de contaminação por mercúrio dos ribeirinhos dessa área de garimpo.

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